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sábado, 25 de junho de 2011

As alegações sobre a raridade dos fenômenos paranormais, sobrenaturais e afins...

É uma afirmação recorrente. Fenômenos paranormais e sobrenaturais são raros e devido a isso não são facilmente observáveis.

Ora, conheço fenômenos muito raros também, mas que nem por isso deixam de serem observáveis.

Correr 100 metros em menos de 10 segundos por exemplo. Ou levantar mais de 250 Kg... Ou passar em primeiro lugar em concursos públicos ultra concorridos... Há fenômenos tão raros que são mesmo para um em milhões de pessoas. Não digo sobre a sorte de ganhar em uma loteria por exemplo. Nos exemplos dados, é uma capacidade da pessoa. Um corredor é capaz de manter seu record ao menos por um tempo, não é algo que ocorre apenas uma vez por pura sorte.

A alegação de que a raridade explica a não observação de fenômenos não naturais é uma falácia grosseira.

Para tentar fugir desse fato, os que afirmam serem verdadeiras tais capacidades recorrem a subterfúgios muito divertidos. Segundo eles, os fenômenos paranormais e afins são muito sensíveis e tímidos. Se houver alguém cético observando, eles simplesmente não acontecem. Isso "explica" pq ninguém conseguiu ganhar um certo premio de 1 milhão de dólares oferecido a quem comprovar tais poderes...

Pensemos na seguinte situação: O corredor Usain St. Leo Bol alega que corre 100 metros em 9,58 segundos.
-Ok-dizem os interessados-vamos ver.
E ele se põe a correr. Faz o lamentável tempo de 15 segundos...
-O que aconteceu? Perguntam.
-Sabem como é, tinha alguém cético observando...
Enfim. O atleta não iria longe com sua alegada capacidade de correr sem que o ceticismo o atrapalhe.

Mas quando se trata de telepatia, telecinese, pirocinese, clarevidencia visão remota, capacidade de prever o futuro, comunicação com os mortos e coisas do tipo... Nenhuma evidência real é necessária, apenas sugestões, afirmações vagas, apelos a autoridade, e muita vontade de acreditar...

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