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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Ceticismo e ficção.

Gostar de filmes, literatura e peças teatrais cujo conteúdo tratem de fantasias, sonhos e impossibilidades são um estímulo a imaginação. Não há problema algum em gostar deles. O problema é os confundir com a realidade.  
 
Grande parte da dramaturgia e da literatura tratam de ficção, e mesmo a baseada em fatos reais apresenta boa dose de desvinculação da realidade. É muito prazeroso poder fantasiar com o que nos apresentam os filmes, por exemplo. Mas é necessário cuidado, pois ao despertar nossa fantasia, eles ao mesmo tempo nos convencem fantasiosamente que o carrão do personagem principal nos dará a mulher do personagem principal...
 
Céticos não são interessantes para a propaganda. Se sabem distinguir fantasia da realidade, é natural que gostem de ficção, mas que não se deixem convencer pela fantasia da publicidade. Assim, obras que apelem ao ceticismo não são interessantes economicamente, daí serem muito raras. No entanto, há talvez algo interessante a se notar em um desenho antigo, do fim dos anos 60, chamado Scooby Doo.
 
Originalmente nessa série de animação, tínhamos um grupo de jovens e seu cachorro que invariavelmente enfrentavam supostas criaturas sobrenaturais. Demônios, fantasmas, monstros e afins sempre se mostravam fraudes, eram sempre criminosos interessados em afugentar pessoas para aplicar algum golpe. Crianças aprendiam que pessoas sem escrúpulos fingem para enganar os crédulos .
 
No antigo programa de humor Os Trapalhões, em um quadro final, o personagem Didi apresenta uma atitude cética como podemos ver no video abaixo: 

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