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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sobre cientistas e seus métodos II

Obviamente não uso de formalidade nesse texto. As imagens simplificadas que uso dos cientistas visam apenas o aspecto didático. Ressalto que há diferenças “psicológicas” entre os cientistas, como se da em toda atividade humana, como não poderia deixar de ser, sendo todos nós organismos conscientes e individuais. Penso que uma grande parte dos pesquisadores corresponde um pouco a mais a imagem dos “empolgados”. 

De forma geral quem procura o caminho da ciência é um curioso nato, mas tem uma boa base de ceticismo para entender que é necessário se comprovar esse conhecimento, e essa é uma tarefa quase sempre árdua. Pessoas curiosas com menor ceticismo não raramente se tornam místicas. Acreditam em toda sorte de coisas sem a chata necessidade de se comprovar coisa alguma. A fé lhes é suficiente. Cristais, florais, homeopatia, cabala, tarô, quiromancia, operações espirituais, leitura da sorte e toda uma gama de suposições sem comprovação são aceitas pela pura vontade de acreditar. 

Essas pessoas muitas vezes se sentem oprimidas pela ciência ou simplesmente a desconsideram. Todos usam dos benefícios da ciência na medicina, na tecnologia e outras áreas, mas não se atêm ao fato. Afirmam que a ciência nega arrogantemente outras formas de conhecimento, não sabem que a ciência evoluiu negando até mesmo sua forma de conhecimento! 

Como já vimos, os cientistas não se contentam com verdades estabelecidas, querem ampliá-las sendo as vezes necessário nega-las. Ora, se negam até mesmo as verdades próprias, pq não negariam as verdades de outras áreas? Que medo de critica é esse? Se há crianças empolgadas na ciência e adultos ponderados, a mim parece que de forma geral no misticismo temos crianças medrososas temendo sair da casa da mamãe! 

“Escrevo sobre os “líderes místicos”. São eles os interessados em que a ciência não negue suas alegações. Às pessoas que ingenuamente acreditam nesses líderes, ao contrario, interessa e muito que suas verdades sejam analisadas para que se confirmem ou não. 
 
Mas há ainda outro setor na ciência. Além de empolgados e moderados, há os céticos empedernidos. Esses minoritários conservadores  têm certa margem de responsabilidade pelo estereótipo do cientista insensível aos novos conhecimentos (do mesmo modo que os empolgados tem pelo estereótipo do “cientista louco”) mas representam algumas vezes a última barreira  contra alegações falsas feitas de forma aparentemente bem fundamentada.  

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